Cid x Câmara: versões são mantidas em acareação e coronel volta a pedir liberdade a Moraes
Acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara no STF oferece novas evidências sobre as ações na tentativa de golpe. Divergências em depoimentos continuam a girar em torno da minuta para anular as eleições de 2022 e do monitoramento de Alexandre de Moraes.
Acareação no STF: O tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Marcelo Costa Câmara mantiveram suas versões durante confronto de depoimentos em 13 de setembro.
Os dois discutiram dois pontos principais: a minuta golpista para anular as eleições de 2022 e o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes.
A acareação ocorreu a portas fechadas, começando às 11h40 e terminando às 12h30.
Ao final, Marcelo Câmara, que está preso, pediu liberdade provisória. Moraes aguardará um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) antes de decidir.
Marcelo Câmara afirmou não ter conhecimento sobre documentos golpistas e negou reuniões com Filipe Martins, responsável pela minuta.
Mauro Cid, por sua vez, ressaltou que não pretendia confirmar que a minuta referida era a de Martins.
Sobre o monitoramento de Alexandre de Moraes, ambos reconheceram que Câmara acompanhou as atividades do ministro, mas negaram qualquer intenção violenta. Cid disse não ter conhecimento sobre o Plano Punhal Verde e Amarelo.