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Cidades do medo

Insegurança pública é uma preocupação comum entre as classes sociais no Brasil, revelando um problema estrutural que transcende diferenças econômicas. O novo Plano Nacional de Segurança Pública visa abordar essa questão, mas enfrenta resistência política que pode comprometer sua implementação.

A sensação de insegurança nas ruas é comum a todas as classes sociais nas cidades brasileiras. Este problema, frequentemente eclipsado por outros assuntos, se torna crucial em meio a discussões sobre o Plano Nacional de Segurança Pública, apresentado pelo ministro Ricardo Lewandowski ao Congresso.

Este plano não busca ser mais uma fórmula de combate ao crime, mas reconhecer a necessidade de uma organização eficiente na prática policial, que atualmente é caótica.

A criminalidade é uniforme em todo o país e um plano nacional é visto como inteligente, apesar de alguns governadores considerarem uma invasão de competências estaduais. A gravidade da criminalidade atual reflete a incompetência nas competências estaduais.

As relações do bolsonarismo com o garimpo ilegal e o contrabando incluem figuras em cargos públicos que deveriam reprimi-los, gerando oposição ao plano de segurança. Se o plano não receber apoio na Câmara e no Senado, será difícil conter a entrada de armas ilegais e a expansão de milícias como o PCC.

Sem ação, a situação só tende a se agravar.

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