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Cidades dos EUA buscam US$ 625 mi para segurança na Copa de 2026

Cidades dos EUA se mobilizam para garantir financiamento federal necessário à realização da Copa do Mundo de 2026. Organizações e legisladores defendem a importância do evento para a economia, enquanto críticos questionam o uso de recursos públicos.

Cidades dos EUA solicitam investimento federal para a Copa do Mundo de 2026

As 11 cidades que sediarão a Copa do Mundo de 2026 nos EUA buscam US$ 625 milhões em financiamento federal para custos de segurança.

O evento será dividido com Canadá e México, mas os EUA receberão 75% dos jogos, incluindo as partidas de quartas de final.

As cidades tentam convencer a administração de Donald Trump a liberar os recursos. Organizações em Atlanta, Boston, Seattle, Kansas City e Filadélfia contrataram a Hogan Lovells US LLP, investindo entre US$ 10 mil e US$ 20 mil no último trimestre de 2024. Já Nova York/Nova Jersey gastou US$ 60 mil com a Foley and Lardner LLP.

Em novembro, os congressistas Josh Gottheimer e Darin LaHood solicitaram ao Comitê de Apropriação do Congresso a inclusão do financiamento no orçamento anual. O pedido ainda aguarda aprovação.

Enquanto isso, diversos estados estão assumindo custos. Nova Jersey investiu US$ 37 milhões no MetLife Stadium, que sediará a final, e prevê mais US$ 65 milhões para segurança e infraestrutura. Miami-Dade destinou US$ 36 milhões, apesar de cortes de 10% no orçamento local.

Organizadores afirmam que os gastos trarão um impacto econômico positivo, com Rodney Barreto estimando retorno de US$ 1,5 bilhão. Contudo, críticos, como Daniel Perez, questionam o uso de dinheiro público para um evento da Fifa.

A Casa Branca criou uma força-tarefa para supervisionar a organização. Embora o governo Trump ainda não tenha garantido o repasse, a visibilidade global da Copa de 2026 pode aumentar o apoio federal nos próximos meses.

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