Cientista explica por que vídeos viralizam
Pesquisadora de Harvard revela que a viralização de vídeos depende de estímulos nas áreas automáticas e conscientes do cérebro. Sua análise de conteúdos de influenciadores como Mr. Beast propõe um caminho para aumentar as chances de viralização, mas sem garantias.
Pesquisa sobre Vídeos Virais
Durante o South By Southwest (SXSW), a pesquisadora Vivien Kocsis, da Universidade de Harvard, apresentou suas descobertas sobre a viralização de vídeos nas redes sociais.
Kocsis analisou milhares de vídeos de influenciadores como Mr. Beast, o mais lucrativo do YouTube. Ela destacou que a viralização depende de estímulos em duas áreas do cérebro:
- Cérebro Automático: Predominante entre crianças e jovens até 20 anos. Vídeos com cortes rápidos e emoções autênticas têm maior chance de viralização.
- Cérebro Consciente: É mais prevalente na idade adulta. Filmes que seguem a jornada do herói e têm utilidade são mais compartilháveis.
Kocsis enfatiza que as estratégias não garantem viralidade, mas aumentam as chances. Ela citou Mr. Beast, que acredita que seu sucesso é 99% habilidade e 1% sorte.
Sobre diferenças entre plataformas, Kocsis afirmou que os vídeos engajam o cérebro de maneira semelhante, mas as expectativas do público e os algoritmos das plataformas variam. Criadores devem focar em conectar-se com seu público, não apenas na plataforma.
A pesquisadora conclui que a criatividade ainda é vital. Emoções intensas e humor são chaves para atrair atenção e engajamento.
O jornalista viajou a convite do Itaú Unibanco.