Ciro critica saída de Lupi em meio a fraude no INSS: “Indignidade inexplicável”
Ciro Gomes critica a troca no ministério e expressa indignação sobre a decisão tomada sem consulta ao partido. O PDT enfrenta uma fase de fragilidade e descontentamento interno enquanto busca fortalecer sua presença política.
Troca no comando do Ministério da Previdência gera tensões no PDT
A saída de Carlos Lupi e a nomeação de Wolney Queiroz para o Ministério da Previdência provocaram divergências internas no PDT.
Ex-presidencial Ciro Gomes criticou a substituição, chamando-a de “indignidade inexplicável” e expressando sua vergonha.
Lupi deixou o ministério após a operação da Polícia Federal investigar irregularidades em descontos previdenciários desde 2019, mesmo não sendo alvo da investigação.
A decisão de Lula em escolher Wolney foi feita sem consulta à bancada pedetista, o que gerou descontentamento entre os parlamentares. “A indicação não passou pelo partido”, afirmou André Figueiredo (PDT-CE).
Wolney é visto com reservas por Ciro, que já se queixou da falta de apoio do novo ministro à sua candidatura em 2022.
O PDT enfrenta fragilidade política, com a representação na Câmara reduzida de 28 para 17 deputados entre 2018 e 2022, e o risco de não superar a cláusula de barreira em 2026.
Para manter a competitividade, o partido negocia uma federação com siglas aliadas a Lula, como PSB e Cidadania.
Carlos Lupi reassume a presidência do PDT, cargo que ocupa desde 2004, e será responsável por fortalecer o partido nas próximas eleições.
Por fim, o PDT enfrenta pressões por desfiliações, com 40 prefeitos e vários ex-parlamentares já migrando para o PSB, intensificando a crise interna.