Clara Petacci, a amante de Mussolini que foi fuzilada junto ao líder fascista e cujos diários revelaram detalhes íntimos da vida de 'il Duce'
Clara Petacci, a amante e confidente de Mussolini, teve um papel crucial em sua vida pessoal e política. Seus diários revelam intimidades e inseguranças do líder fascista, oferecendo uma visão única de suas relações e do contexto histórico em que estavam inseridos.
Benito Mussolini, o famoso líder fascista italiano, teve muitas amantes, mas sua última e mais importante foi Clara Petacci, que foi fuzilada ao seu lado em 28 de abril de 1945.
Clara, chamada de "Claretta", era 29 anos mais nova que Mussolini e apaixonada por ele desde a adolescência. Eles se conheceram em 1932, na praia de Ostia, quando ele já era líder supremo da Itália.
Claretta era de uma família burguesa e seu relacionamento com Mussolini foi incentivado por seus pais, mesmo ele sendo casado com Rachele Guidi há 17 anos.
O relacionamento entre os dois se intensificou, tornando Clara a principal concubina de Mussolini. Ela tinha seu próprio quarto no Palazzo Venezia e até guarda-costas.
Durante os 13 anos de relacionamento, Clara registrou muitas conversas em diários, que foram publicados em 2009. Esses registros revelaram a natureza do relacionamento deles e as inseguranças de Mussolini.
Ele compartilhava com ela suas inseguranças como amante e líder, comparando-se a Napoleão e revelando detalhes sobre sua relação com Adolf Hitler.
Após a deposição de Mussolini em 1943, Clara permaneceu leal a ele. Em 25 de abril de 1945, ambos foram capturados por guerrilheiros e fuzilados em 27 de abril.
Os corpos foram expostos em Milão, e sua morte se tornou um símbolo da derrota do fascismo.
A data de morte de Claretta e Mussolini marca 80 anos de um evento que teve ampla repercussão histórica.