Clínica de reabilitação em Magé é investigada por suspeita de abusos

Uma clínica clandestina de reabilitação para mulheres em Magé, na Baixada Fluminense, está sendo investigada por cárcere privado, maus-tratos, agressões e estupro.

A informação foi divulgada pela rádio CBN nesta 2ª feira (26.mai.2025).

A delegada Débora Ferreira Rodrigues, responsável pelo caso, revelou que os proprietários, dois jovens com histórico de dependência química, planejava expandir sua rede de clínicas.

As investigações começaram no final de janeiro, após uma fiscalização da Vigilância Sanitária, que levou ao fechamento da clínica. Quatro envolvidos foram indiciados, e três estão foragidos.

A polícia ouviu depoimentos de pelo menos 13 mulheres que relataram abusos no local. A clínica operou por cerca de 6 meses e cobrava aproximadamente R$ 1.400 mensais de cada interna, sem oferecer a infraestrutura adequada.

• Falta de grupo de apoio e equipe multidisciplinar;
• Ausência de técnico de enfermagem;
• Condições insalubres e alimentação inadequada.

Esses fatores motivaram o fechamento pela Vigilância Sanitária.