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Clubes propõem regra “não pagou, não joga” contra inadimplência no futebol

Dirigentes de clubes brasileiros buscam medidas rigorosas para garantir a saúde financeira no futebol. A proposta inclui a proibição de participação de equipes inadimplentes em competições, visando restaurar a competitividade no esporte.

Dirigentes de clubes defendem a inadimplência zero no futebol brasileiro

Durante o II Simpósio de Direito Esportivo, realizado em 16 de maio de 2025, na sede do Fluminense, dirigentes de Fluminense, Flamengo, Internacional e Fortaleza propuseram a implementação de um sistema que impeça clubes inadimplentes de participar de competições.

Estiveram presentes os presidentes Mário Bittencourt (Fluminense), Bap (Flamengo), Alessandro Barcellos (Internacional) e o CEO Marcelo Paz (Fortaleza). Eles discutiram ações para combater a inadimplência no futebol, destacando o equilíbrio competitivo afetado por clubes que contratam jogadores sem condições financeiras.

Um exemplo citado foi o Brasileirão de 2024, onde o Fluminense lutou contra o rebaixamento com clubes que investiram mais em contratações, como o Corinthians. Mário Bittencourt sugeriu: “Não pagou, não pode jogar”, propondo que clubes inadimplentes sejam retirados de partidas para restabelecer o equilíbrio.

O evento também mencionou a eliminação do Fortaleza de uma competição, mesmo estando em dia com suas obrigações, contrastando com um adversário inadimplente.

Apesar da discussão sobre o fair play financeiro, foi notado que o Internacional possui dívidas com o Flamengo de uma contratação. Bap enfatizou a necessidade de punições esportivas e melhores fiscalizações, incluindo possíveis perdas de pontos para clubes devedores.

Alessandro Barcellos questionou sobre a responsabilidade da fiscalização do sistema: “Vamos montar um fair play financeiro, mas precisa ter um controlador”. Marcelo Paz pediu mais eficiência da CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas), que atualmente é lenta e politizada.

A proposta ainda precisa ser formalizada e não há prazo definido para mudanças nas regras atuais.

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