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CNA contesta investigação dos EUA e defende práticas do agronegócio brasileiro

CNA rebate críticas dos EUA sobre práticas comerciais e reafirma conformidade com regras internacionais. Entidade destaca a competitividade do agronegócio brasileiro e se prepara para audiência pública no USTR.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) contestou as acusações dos Estados Unidos sobre práticas desleais no comércio internacional.

A CNA afirmou que as políticas brasileiras seguem as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e não configuram discriminação contra produtos americanos.

Essa disputa é parte de uma investigação do escritório do representante comercial dos EUA (USTR), com base na Seção 301 da Lei de Comércio americana, que permite sanções unilaterais.

Os EUA listaram seis áreas de interesse, incluindo:

  • tarifas preferenciais
  • acesso ao mercado de etanol
  • desmatamento ilegal

A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, afirmou que o agronegócio brasileiro é altamente produtivo e competitivo, confiando que a apuração americana “comprovará o compromisso” do Brasil com um comércio justo.

A investigação acontece em um momento de tensão nas relações comerciais entre Brasil e EUA, que é o terceiro maior mercado para os produtos do agronegócio brasileiro.

Em setembro, a CNA participará de uma audiência pública no USTR para defender a posição brasileira.

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