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CNI rebate acusações dos EUA e pede depor em processo contra Brasil

CNI solicita participação em audiência dos EUA e contesta acusações de práticas desleais. O Brasil, por sua vez, reafirma a legalidade de suas práticas comerciais e busca resolver questões por meio do diálogo.

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) solicitou participação na audiência pública relacionada à investigação dos Estados Unidos contra o Brasil por práticas comerciais desleais. O pedido foi feito ao USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) em 18 de agosto de 2025.

A CNI também apresentou uma defesa formal, alegando que as acusações são infundadas e sem base legal. A audiência ocorrerá em 3 de setembro e faz parte da investigação da Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA, iniciada em julho por determinação do presidente Donald Trump.

No pedido, a CNI pediu o direito de se manifestar presencialmente na audiência, sendo representada pelo embaixador Roberto Azevêdo. O presidente da CNI, Ricardo Alban, assinou as manifestações formais que refutam as alegações do USTR.

  • A CNI argumenta que o Brasil respeita acordos internacionais e mantém um ambiente competitivo.
  • A entidade destaca que o comércio bilateral é equilibrado e favorável ao Brasil, com mais de 70% das exportações dos EUA entrando no país sem tarifas.
  • A CNI pede que as preocupações sejam resolvidas por meio de diálogo bilateral.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também respondeu aos EUA no mesmo dia, defendendo que o Pix não discrimina empresas estrangeiras. Em documento de 91 páginas, o ministro Mauro Vieira reforça as boas práticas comerciais do Brasil e contesta as alegações do USTR.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil enfatizou que não reconhece instrumentos unilaterais como a Seção 301, que são inconsistentes com as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

O USTR, órgão federal dos EUA, pode impor sanções econômicas baseadas na Seção 301, buscando forçar o Brasil a mudar suas políticas comerciais.

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