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CNJ tem maioria para endurecer perícia de concessão do BPC

União de procedimentos entre Justiça e INSS visa padronizar a concessão do BPC. Conselheiros do CNJ estão em compromisso para aprovar novas regras que buscam facilitar a avaliação de elegibilidade.

CNJ avança na unificação de regras para concessão do BPC

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) possui maioria para unificar as regras de perícia na concessão judicial do BPC (Benefício de Prestação Continuada) pelo INSS.

A proposta é do presidente do STF, ministro Roberto Barroso, e está em análise no plenário virtual até 30 de junho de 2025. Barroso recebeu apoio de 11 conselheiros e restam 3 votos.

O BPC é destinado a:

  • Idosos a partir de 65 anos sem condições de contribuição;
  • Pessoas com deficiência incapazes de trabalhar, independentemente da idade.

Para a concessão, é necessário comprovar renda per capita de até 1/4 do salário mínimo. Beneficiários com deficiência devem passar por perícia médica.

A proposta busca que a Justiça adote a perícia biopsicossocial do INSS, que é mais abrangente. Barroso destaca a importância de um instrumento de avaliação comum para reduzir divergências.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a AGU (Advocacia Geral da União) busca padronização na concessão do BPC, com diálogo próximo ao STF e CNJ sobre requisitos e critérios.

Durigan ressaltou que atualmente entre 25% a 30% das concessões são feitas judicialmente, manifestando preocupação com o tema.

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