Coalizão de 24 estados americanos processa Trump por US$ 6,8 bilhões retidos em verbas para educação
Coalizão de estados argumenta que a retenção de verba federal compromete programas essenciais para estudantes de baixa renda. A ação judicial busca garantir a liberação dos fundos antes do início do ano letivo.
Coalizão de 24 estados e Distrito de Columbia processa governo Trump por US$ 6,8 bilhões em financiamento retido para educação.
O dinheiro reflete cerca de 14% do financiamento federal para o ensino fundamental e médio, essencial para programas extracurriculares e formação de professores.
Procuradores-gerais de 22 estados, juntamente com governadores democratas, alegam que a retenção é ilegal e fere a Constituição dos EUA.
O processo pede que um juiz federal em Rhode Island ordene a liberação imediata dos fundos, que deveriam ter sido enviados em 1º de julho.
O Departamento de Educação notificou sobre a retenção em 30 de junho enquanto revisava os gastos. O governo alega que alguns fundos eram "mal utilizados", citando exemplos como um seminário sobre "resistência queer".
A Casa Branca não divulgou quando o dinheiro será liberado e planeja eliminar o financiamento específico em seu orçamento de 2026.
Trump defende que a educação deve ser mais controlada pelos estados e acredita que a Lei de Controle de Apreensão é inconstitucional.
A retenção é criticada por democratas e por alguns republicanos, como o deputado Mike Lawler, que destacou a importância dos programas para crianças de baixa renda.
A retenção dos US$ 6,8 bilhões prejudica serviços para 1,4 milhão de crianças, representando quase 20% dos alunos em programas extracurriculares.
No Condado de Monterey, a retenção leva a demissões de funcionários que apoiam alunos de trabalhadores rurais migrantes. Autoridades educativas alertam que a falta dos fundos impacta negativamente a educação e bem-estar das crianças.