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Coalizão de frentes se reunirá para debater PEC da escala 6 X 1

Deputados se reúnem para discutir propostas que visam alterar a jornada de trabalho no Brasil, dividindo opiniões entre os parlamentares. A "PEC da alforria" e a proposta de Erika Hilton emergem como pontos centrais nas discussões sobre flexibilidade laboral e a escolha dos trabalhadores.

A Coalizão das Frentes Parlamentares Produtivas se reunirá em 30 de abril para discutir a PEC 8 de 2025, que propõe a redução da jornada de trabalho de 6 x 1 para 4 x 3.

Deputados federais buscam um consenso para avançar na tramitação da proposta, que visa alterar as relações de trabalho no Brasil.

Rodrigo Marinho, diretor da Frente Parlamentar do Livre Mercado, defende a aprovação da "PEC da alforria" de Mauricio Marcon (Podemos-RS), que flexibiliza as horas trabalhadas, ao contrário da proposta de Erika Hilton (Psol-SP).

Marinho critica a proposta de Hilton, considerando-a “autoritária”, alegando que obriga os trabalhadores a aceitar o regime 4 x 3, o que ele considera um ataque à liberdade de escolha.

Erika Hilton, por outro lado, argumenta que sua PEC é uma reivindicação popular que busca melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida.

Atualmente, a Constituição permite jornadas de até 8 horas diárias, totalizando 44 horas semanais.

A deputada Hilton espera que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-SP), acelere a tramitação em 2025 e planeja reuniões próximas para discutir a aprovação.

O deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) buscará apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Hilton articula com outras legendas para viabilizar a proposta.

Para aumentar a pressão, o Psol convocou um protesto contra a jornada 6 x 1 em 1º e 2 de maio, incentivando os trabalhadores a se manifestarem e a estenderem o feriado.

Este texto foi produzido pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob a supervisão do editor Augusto Leite.

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