Cobertura flexível para vida atrai clientes

Seguradoras brasileiras estão transformando a imagem do seguro de vida ao romper com o conceito tradicional de uma proteção apenas para casos de morte. O mercado tem se modernizado, oferecendo produtos mais flexíveis e voltados ao planejamento financeiro.

A digitalização facilitou a contratação e automatizou a elaboração de apólices, aumentando a eficiência operacional e atraindo novos clientes. Os prêmios de seguros de vida individuais chegaram a R$ 17,9 bilhões em 2024, com um crescimento real de 16,4% em relação a 2023 e um aumento de 7,7% no primeiro trimestre de 2025.

Na Allianz, 55% dos clientes de seguro de vida foram contratados em 2024, refletindo uma maior busca por segurança. O seguro agora inclui coberturas para tratamentos de saúde e cirurgias, tornando-se uma reserva financeira. A Susep está implementando o seguro de vida universal, unindo vida e previdência.

As plataformas digitais têm atraído um novo perfil de clientes, especialmente os jovens. Na MAG Seguros, quase 50% dos novos clientes têm entre 20 e 39 anos, em comparação a uma média de 45 anos anteriormente. A inclusão de coberturas modernas tem acompanhado essa mudança.

Insurtechs como a Azos contribuem para o crescimento do setor digitalmente, alcançando um capital segurado de R$ 80 bilhões em cinco anos. Estudos como o da Prudential Seguros ressaltam que a proteção financeira do seguro de vida ainda tem potencial para expansão.

Investimentos em tecnologia e comunicação são essenciais. A Prudential, por exemplo, investiu R$ 1 bilhão em tecnologias para aprimorar a forma de comunicação e promover um seguro de longevidade. A experiência do cliente tem sido um foco importante para empresas como a Bradesco Vida e Previdência.