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Cobertura rural cai quase a metade

A instabilidade climática e a redução da cobertura de seguro rural preocupam o setor agropecuário. Especialistas destacam a necessidade urgente de políticas públicas que garantam proteção aos produtores diante dos crescentes desafios impostos pelo aquecimento global.

Aquecimento global e agronegócio: Secas recordes estão afetando as safras de café, elevando preços globalmente.

Temperaturas extremas: Alta de 40% nos preços dos ovos e previsão de impacto na safra de soja de 2026 devido ao fenômeno La Niña, que intensificará as chuvas no Brasil.

Desafios para seguradoras: Mauricio Masferrer, da Allianz Seguros, destaca a dificuldade de precificação no setor, incentivando o uso de tecnologia como modelos geoespaciais e monitoramento climático.

Inovações na BB Seguros: Sensoriamento remoto permite que produtores acompanhem lavouras via satélite, com previsões climáticas e análises de mercado.

Ações específicas: Desenvolvimento de seguros, como para febre aftosa em Goiás, que garantem receita ao pecuarista em caso de perdas.

Cobertura de seguro rural em declínio: Nos últimos cinco anos, caiu quase pela metade devido a cortes no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que este ano contou com apenas R$ 1,06 bilhão.

Perspectivas: Expectativa de redução na área segurada, com o PSR atendendo apenas 10% da produção brasileira. Proposta de modernização do seguro rural busca melhores garantias.

Resposta do governo: O Ministério da Agricultura e Pecuária não se manifestou sobre o desbloqueio do PSR.

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