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Cobrar mais de bancos pode compensar isenção do IR, diz Motta

Câmara dos Deputados busca alternativas para a compensação da isenção do Imposto de Renda, evitando tributar altos rendimentos. O projeto do governo visa beneficiar quem ganha até R$ 5.000 mensais e é prioridade na agenda legislativa.

Presidente da Câmara, Hugo Motta, discute alternativas à compensação da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5.000 mensais, evitando tributar os que ganham mais de R$ 50.000 mensais.

Motta mencionou, em entrevista ao Bom dia, Paraíba, que podem ser encontrados outros meios de compensação, como aumentar impostos sobre bancos e empresas.

A comissão especial para discutir o projeto começa a funcionar nesta 3ª feira (6.mai). O presidente da comissão é Rubens Pereira Jr (PT-MA), e o relator, Arthur Lira (PP-AL).

Ao receber o projeto de Lula, Motta indicou que haveria alterações no texto. As críticas centrais são sobre a compensação.

Lira deve sugerir uma alternativa para compensar a isenção sem tributar altos rendimentos, possivelmente aumentando impostos sobre o setor financeiro.

Motta elogiou a isenção, destacando sua importância para os necessitados, mas ressaltou a responsabilidade necessária para evitar danos. Essa medida é priorizada pelo governo e visa aumentar o número de isentos na Receita Federal.

Se aprovada, a isenção deve entrar em vigor em 2026, ano das eleições presidenciais.

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