Collor, Dirceu e Maluf: saiba quais políticos já usaram tornozeleira eletrônica
Fernando Collor é liberado da prisão e passa a cumprir a pena em casa com monitoramento. A decisão do STF reflete uma série de casos similares envolvendo políticos com restrições de liberdade.
Fernando Collor deixou a prisão em 1º de maio de 2025 sob condição de usar tornozeleira eletrônica. A decisão foi autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após a PGR recomendar prisão domiciliar devido a comorbidades e idade avançada.
Collor foi condenado em 2023 a 8 anos e 10 meses por corrupção na operação Lava Jato. O ex-presidente deve solicitar autorizações para deslocamentos médicos, exceto em casos de urgência.
Outros políticos também enfrentam medidas semelhantes:
- Eduardo Cunha: preso em 2016, condenado a 15 anos e 4 meses, recebeu prisão domiciliar em 2020, e usou tornozeleira até 2021.
- Sérgio Cabral: ex-governador do Rio, preso em 2016, com mais de 20 condenações, começou a usar tornozeleira em 2022.
- José Dirceu: ex-ministro, condenado em 2017, teve todas as condenações anuladas em 2024.
- Roberto Jefferson: ex-deputado, à beira da debilidade, recebeu prisão domiciliar em 2025, sem tornozeleira.
- Geddel Vieira Lima: preso em 2017, condenado por lavagem de dinheiro, com tornozeleira desde 2020.
- Flordelis: condenada em 2022 a 50 anos de prisão, cumpre pena no Complexo de Gericinó.
- Daniel Silveira: preso em 2021, teve indulto presidencial revogado em 2023 e atualmente cumpre pena em regime semiaberto.
- Chiquinho Brazão: denunciado pelo assassinato de Marielle Franco, recebeu prisão domiciliar em 2025, com tornozeleira.
Essas situações refletem a aplicação de medidas cautelares a políticos envolvidos em corrupção e outros crimes, marcando a continuidade das repercussões da operação Lava Jato e do sistema judicial brasileiro.
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