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Colômbia adere ao banco do Brics em meio a tensões com os EUA

Colômbia se junta ao Novo Banco de Desenvolvimento, buscando diversificar parcerias internacionais. A decisão reflete uma estratégia do governo Petro de reduzir a dependência dos Estados Unidos e se inserir em um contexto global mais amplo.

A Colômbia foi aceita como membro do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics, em meio às tensões com os Estados Unidos. A informação foi divulgada pela ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, nesta quinta-feira.

O presidente Gustavo Petro, de esquerda, havia solicitado a adesão em maio. Sarabia comemorou a aceitação, afirmando que isso "amplia" o "horizonte" da Colômbia.

No momento, o país considera apenas sua participação no banco, sem integrar o bloco econômico, devido à sua neutralidade na guerra na Ucrânia.

Com a adesão, a Colômbia terá acesso a recursos e empréstimos para projetos nacionais, sem ser membro ou ter direito a voto nas cúpulas do bloco.

Petro defendia a necessidade de abrir o país ao mundo e reduzir a dependência dos EUA, especialmente após as tensões comerciais durante a presidência de Donald Trump.

Em maio, o presidente também assinou a entrada da Colômbia nas Novas Rotas da Seda, o projeto chinês para expandir sua influência global.

O governo colombiano manifestou disposição para comprar US$ 512,5 milhões (R$ 2,8 bilhões) em ações do Banco do Brics.

A organização é vista como um contrapeso ao grupo G7, que controla uma parte significativa da riqueza mundial.

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