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Colômbia adere ao banco do Brics em meio a tensões com os EUA

Colômbia se junta ao Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, buscando diversificar suas relações econômicas. A adesão foi anunciada pela ministra das Relações Exteriores e reflete a estratégia do governo de Gustavo Petro de reduzir a dependência dos Estados Unidos.

A Colômbia foi aceita como membro do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, segundo a ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, nesta quinta-feira (19).

O presidente Gustavo Petro solicitou a adesão em maio, buscando uma aproximação às economias emergentes em meio a tensões com os Estados Unidos.

Sarabia anunciou na rede X que o pedido foi aceito, ressaltando que isso “amplia” o horizonte da Colômbia.

Atualmente, o país sul-americano deseja apenas participar do banco e não do bloco econômico devido à sua neutralidade na guerra da Ucrânia.

Com a entrada no banco do BRICS, a Colômbia terá acesso a recursos e empréstimos para projetos nacionais, mas não terá direito a voto nas cúpulas do bloco.

Petro defende que o país deve se abrir para o mundo, reduzindo a dependência dos Estados Unidos, especialmente após conflitos durante a guerra comercial de Donald Trump.

Em maio, o presidente assinou a entrada da Colômbia nas Novas Rotas da Seda, megaprojeto da China.

Ao solicitar a adesão, o governo colombiano manifestou interesse em comprar US$ 512,5 milhões (R$ 2,8 bilhões) em ações do banco do Brics.

A organização, que inclui importantes economias emergentes, busca ser um contrapeso ao G7, que concentra grande parte da riqueza mundial.

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