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Colômbia assina acordo com a China para aderir à Iniciativa Cinturão e Rota

A adesão da Colômbia à Iniciativa Cinturão e Rota representa uma mudança significativa nas relações internacionais do país, buscando novas oportunidades de investimento e cooperação. A decisão pode gerar tensões com os Estados Unidos, tradicionalmente seu aliado comercial e estratégico.

A Colômbia assinou, em 14 de novembro, um acordo com a China para aderir à Iniciativa Cinturão e Rota, um programa bilionário que visa financiar investimentos em infraestrutura e expandir a influência global da China.

A decisão do presidente Gustavo Petro pode causar descontentamento nos Estados Unidos, o principal parceiro comercial da Colômbia. Em comunicado, Petro declarou: "Já entramos na Rota da Seda".

A adesão inclui um plano de cooperação entre os governos, ressaltando a construção do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda.

Petro comentou que a iniciativa "muda a história de nossas relações externas", afirmando que a Colômbia terá um papel mais igualitário no cenário global.

O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia celebrou o acordo como um "passo histórico" para novos investimentos.

Dois terços dos países da América Latina já fazem parte desse projeto estratégico da China. Em uma recente cúpula com a CELAC, o presidente Xi Jinping prometeu US$ 9,2 bilhões em créditos para a região.

A China já é o principal parceiro comercial de várias nações latino-americanas e está investindo em projetos estratégicos, como o metrô de Bogotá.

Apesar de críticas sobre possíveis represálias comerciais dos EUA, Petro defendeu a adesão. Ele declarou que conversará com Xi "de igual para igual".

O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, já alertou países latino-americanos sobre a influência da China, evidenciando as tensões geopolíticas na região.

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