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Columbia encerra ano acadêmico sob sombra de pressões de Trump

Estudantes e professores da Universidade de Columbia enfrentam incertezas e medo em meio a cortes orçamentários e repressão política. A crise se acentua com demissões e a falta de financiamento para pesquisas fundamentais.

Biliana, estudante sul-americana da Universidade de Columbia, enfrenta o medo de ser presa pela polícia de imigração enquanto se prepara para as provas.

O campus encerra o ano acadêmico em crise, com professores lutando para salvar suas pesquisas após cortes do governo de Donald Trump.

"Estamos apenas tentando ir às aulas normalmente", mas "a situação é aterrorizante," afirma Biliana, que utiliza um nome falso por medo de ser reconhecida.

Após prisões de estudantes estrangeiros, Biliana e seus amigos evitam se manifestar e compartilhar opiniões nas redes sociais, temendo represálias.

A crítica do governo Trump às universidades, associando-as ao antisemitismo, resultou na perda de US$ 400 milhões em auxílio federal para a Columbia.

Ao contrário de Harvard, que processou o governo, a Columbia ainda negocia sua situação. Na quarta-feira, a presidente interina, Claire Shipman, anunciou o corte de 180 cargos de pesquisa.

A professora Rebecca Muhle relatou que sua bolsa de pesquisa está "no limbo", impossibilitando contratações e investimentos.

Matthew Connelly, professor de história, teve dois subsídios cancelados sem justificativa, prejudicando programas de treinamento importantes.

Connelly acredita que os cortes são um ataque à sociedade civil, e Oscar Wolfe complementa que isso é apenas o primeiro ato de uma estratégia contra universidades.

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