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Columbia suspende mais de 65 estudantes por manifestação pró-Palestina

Columbia suspende estudantes após manifestação que fechou biblioteca do campus. A universidade alega que a ação é temporária e reflete violação das regras da comunidade acadêmica.

Universidade Columbia suspendeu mais de 65 estudantes na sexta-feira (9) por participação em uma manifestação pró-Palestina, que resultou no fechamento da principal biblioteca do campus.

A suspensão é temporária e os estudantes não poderão realizar exames finais ou acessar a universidade, exceto os dormitórios.

Além disso, 33 pessoas de outras faculdades e ex-alunos também foram impedidos de entrar no campus, por conta da manifestação realizada em 7 de novembro.

Um funcionário da universidade afirmou: "Quando regras são violadas, há consequências reais." Durante o protesto, a universidade alertou que a falta de identificação resultaria em prisões, o que ocorreu com dezenas de estudantes.

A manifestação, uma das maiores desde o início dos protestos pela guerra em Gaza, pedia a retirada de investimentos ligados à indústria bélica israelense e a libertação de Mahmoud Khalil, ex-estudante palestino preso.

Policiais de Nova York foram acionados pelo prefeito Eric Adams para conter o protesto, mas a quantidade de prisões não foi divulgada.

O protesto ocorreu em meio a negociações entre Columbia e o governo Trump, que havia ameaçado cancelar verbas de pesquisa devido à insatisfação com a universidade.

A universidade recentemente demitiu quase 180 pesquisadores devido a cortes de US$ 400 milhões em verbas federais, mas continuará tentando negociar com o governo.

O governo Trump acusou a universidade de não reprimir eficazmente os protestos, mas ressaltou que muitos dos manifestantes eram estudantes judeus.

Até o momento, não houve reação dos ativistas estudantis sobre as suspensões.

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