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Com 140 países, Conferência em Pequim fortalece a agenda de paz e inclusão global

A Conferência Ministerial de Diálogo Global entre Civilizações em Pequim resultou em iniciativas concretas para promover a paz e a cooperação internacional. A China se compromete a fortalecer parcerias com países em desenvolvimento e expandir plataformas de intercâmbio cultural.

A Conferência Ministerial do Diálogo Global entre Civilizações foi encerrada em Pequim em 11 de julho, após dois dias de encontros com mais de 600 representantes de cerca de 140 países.

O evento abordou estratégias para ampliar o intercâmbio entre civilizações e reforçar a cooperação internacional em um cenário de instabilidade global.

Na carta enviada à conferência, o presidente da China, Xi Jinping, defendeu o fortalecimento do diálogo civilizacional baseado em igualdade, troca mútua, inclusão e respeito.

Declaração de Pequim: O evento resultou na Declaração de Pequim e na divulgação de 110 ações concretas, incluindo:

  • Criação de um Instituto Global de Pesquisa sobre Civilizações;
  • Lançamento de um Fundo de Intercâmbio Civilizacional;
  • Realização de 50 projetos culturais em países em desenvolvimento;
  • 200 cursos e seminários em cinco anos.

Papel da China: Ex-líderes destacaram a contribuição da China para novas abordagens nas relações internacionais. Hifikepunye Pohamba, ex-presidente da Namíbia, e Yukio Hatoyama, ex-primeiro-ministro do Japão, reforçaram a importância da iniciativa. Para Megawati Sukarnoputri, ex-presidente da Indonésia, essa abordagem é essencial para governança mais justa.

Cooperação com países em desenvolvimento: Projetos práticos da China para o Sul Global foram apresentados. O secretário do Lesoto, Lejaha, ressaltou que desenvolvimento sustentável requer colaboração internacional.

Resistência ao hegemonismo: Durante a conferência, Ammar Bayati, do Partido Comunista do Iraque, pediu um entendimento entre civilizações. Rashid Alimov, ex-secretário-geral da OCX, destacou a diversidade cultural presente na organização.

Valores comuns: Xi Jinping reiterou a defesa de valores universais, como paz e desenvolvimento. Ismaïl Debeche e Xing Sowann enfatizaram a importância da valorização da diversidade e da colaboração.

Futuro do diálogo global: A China pretende continuar promovendo plataformas de diálogo e aprofundar parcerias com países em desenvolvimento, com foco em projetos conjuntos e intercâmbio cultural.

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