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Com apetite estrangeiro, JBS, Raízen e Latam buscam bilhões no exterior

Em meio a um cenário geopolítico conturbado, emissores latino-americanos aproveitam a forte demanda no mercado internacional e realizam captações significativas. Com diversas operações previstas, a corrida por bonds reflete uma estratégia de realocação de investidores em busca de ativos mais atraentes.

Corrida ao Mercado de Dívida

A escalada do conflito no Oriente Médio não impediu emissores latino-americanos de buscar mercados externos.

Cinco emissões de bonds somaram US$ 9,2 bilhões nos últimos dois dias com alta demanda.

A JBS USA levantou US$ 3,5 bilhões ante uma demanda de US$ 16,7 bilhões.

Quatro operações estão previstas para precificação amanhã, incluindo:

  • Latam - aérea
  • Raízen - energia renovável

Cada uma pode levantar cerca de US$ 750 milhões.

A primeira emissão de bonds da província de Córdoba, na Argentina, pode levantar ao menos US$ 500 milhões.

No Brasil, a Sabesp está interessada em acessar o mercado externo, incluindo blue bonds.

Realocação de carteiras de grandes investidores institucionais explica o aumento nas ofertas. O 67% das alocações em ações globais estão nas bolsas dos EUA.

Investidores do México e Peru registraram demandas de US$ 16,5 bilhões e US$ 12,5 bilhões para emissões externas, respectivamente.

Os emissores aproveitam as oportunidades, já que a visibilidade do cenário geopolítico é volátil.

Além disso, emissores latino-americanos estão mirando o mercado europeu, como o Chile com uma captação de 1 bilhão de euros e o Uruguai que pode emitir em francos suíços.

Notícia publicada no Broadcast+ em 25/06/2025, às 18:11.

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