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Com apoio de Maduro e boom de fiéis, igrejas evangélicas com atuação no Brasil crescem na Venezuela

Maduro utiliza a crescente influência evangélica na Venezuela como estratégia para consolidar seu poder amid crises políticas e sociais. Com apoio de líderes religiosos, o regime implementa programas que favorecem as igrejas, visando conter a erosão de sua popularidade.

Nicolás Maduro utiliza a religiosidade e o misticismo para se manter no poder, alegando ser guiado por mensagens divinas e símbolos místicos.

Nos últimos anos, sua aproximação com evangélicos tem crescido, garantindo apoio até da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo.

Críticos apontam que essa aliança é um oportunismo, em resposta à perda de popularidade devido a crises políticas, econômicas e abusos de direitos humanos.

Em 2010, apenas 2,1% da população se identificava como evangélica; em 2023, esse número saltou para 30,9%, superando a média da América Latina.

A Universal tenta expandir sua influência na Venezuela, e o bispo Ronaldo Santos já se posicionou favoravelmente ao regime durante cultos.

A aproximação do regime com igrejas inclui programas como o "Minha Igreja Bem Equipada", que oferece suporte financeiro e material às instituições religiosas.

Apesar da aliança, há resistência entre alguns pastores evangélicos, e a ONG Portas Abertas denuncia a repressão a cristãos que criticam o governo.

A Venezuela ocupa a 71ª posição em um ranking de perseguição a cristãos, enquanto mais evangélicos estão surgindo no Brasil, que contabiliza 26,9% da população professando essa fé.

A Assembleia de Deus também tem presença na Venezuela, especialmente na região amazônica.

O crescimento evangélico na América Latina é impulsionado pela flexibilidade na ordenação pastoral e pela busca de esperança em tempos de crise.

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