Com atraso, EUA adotam a revolução dos drones nas Forças Armadas
EUA adotam medidas para incorporar drones descartáveis em suas forças armadas, impulsionados pela evolução da guerra na Ucrânia. A iniciativa busca acelerar a modernização militar e reduzir a burocracia na aquisição desses equipamentos.
Estados Unidosmemorando para uso de aviões-robôs pequenos e descartáveis em suas Forças Armadas, após considerável atraso.
A iniciativa foi anunciada pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, em um vídeo onde recebe o documento de um drone. A mudança segue um decreto de Trump de junho, "Liberando o domínio dos drones". Hegseth afirma: "Nossos adversários vêm produzindo milhões de drones baratos."
A Guerra da Ucrânia impulsionou essa transformação, onde o uso de drones evoluiu rapidamente. Modelos pequenos estão substituindo equipamentos caros, como o turco Bayraktar TB2, que custa a partir de US$ 1 milhão, enquanto quadricópteros simples podem custar US$ 400.
A Rússia também se adaptou, produzindo 1,5 milhão de drones em 2024. O Pentágono introduziu duas novidades: criação de três categorias de drones menores e a permissão para a compra, sem padrões rígidos, de drones em garagens, como na Ucrânia.
Oficiais da categoria O-6 agora podem delegar a compra e uso dos drones diretamente. A implementação está prevista para ser concluída até 2027, mas não há garantias de sucesso, já que um projeto anterior, o Replicator, não avançou.
Os EUA foram pioneiros no uso de drones em larga escala desde a Guerra ao Terror. A escalada no uso de drones pequenos na Guerra da Ucrânia estabeleceu o novo padrão tecnológico militar.