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Com aumento do IOF, vale a pena pagar com Pix em viagens internacionais?

Aumento do IOF impacta viagens internacionais, mas o pagamento via Pix se destaca como alternativa mais econômica. Fintechs adaptam o sistema para facilitar transações em reais no exterior, oferecendo maior transparência e menores custos para turistas brasileiros.

Aumento da alíquota do IOF impacta planejamento de viagens internacionais.

As alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foram elevadas:

  • Cartões de crédito, débito e pré-pagos: de 3,38% para 3,5%.
  • Remessas para o exterior e compra de moeda em espécie: de 1,1% para 3,5%.

O Pix internacional surge como alternativa viável para pagamentos no exterior. Fintechs permitem que turistas brasileiros realizem pagamentos via Pix, convertendo a moeda de forma automática.

João Nascimento, do CSMV Advogados:

"O Pix facilita a experiência do usuário, mas a incidência tributária permanece."

Embora o Pix seja mais vantajoso financeiramente:

  • Spread do cartão de crédito: 5 a 7%.
  • Spread do Pix: 2 a 3%.

Instituições que facilitam o uso do Pix no exterior:

  • Braza Bank: parceria em Portugal para pagamentos.
  • PagBrasil: Pix em países da América Latina, Europa e Ásia.

Funcionamento do pagamento com Pix: 1. Pagamento via Pix realizado na maquininha. 2. Conversão para moeda local e repasse ao comerciante.

Vantagens para viajantes:

  • IOF menor pelo Pix: 1,1% vs. 3,5% no cartão.
  • Transparência no valor total em reais visível antes da compra.

Oportunidade para comercios na prática de vender para turistas brasileiros de forma mais prática.

Ainda há iniciativas como o Pix Roaming permitindo que estrangeiros paguem em reais usando seus aplicativos de pagamento.

Banco Central ainda analisa opções para a internacionalização do Pix, mas não há planos específicos em desenvolvimento.

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