Com cinco ministérios, União, PP e Republicanos vão ao STF para manter decisão do Congresso contra governo sobre IOF
Partidos protocolam ação no STF para invalidar aumento do IOF e defendem a atuação do Congresso. Debate acirrado entre Executivo e Legislativo destaca a busca por governabilidade e justiça fiscal.
União Brasil, Progressistas, Republicanos e mais cinco partidos protocolam nesta quinta-feira uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) no Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação busca garantir a validade do decreto legislativo que suspendeu o aumento do IOF, determinado pelo governo por meio de dois decretos presidenciais.
Os partidos que apoiam a ação incluem:
- PSDB
- Solidariedade
- Progressistas
- União Brasil
- PRD
- Republicanos
- Podemos
- Avante
Destes, três fazem parte da base governista e ocupam cargos em ministérios:
- União Brasil:
- Deputado Celso Sabino - Ministério do Turismo
- Frederico Siqueira Filho - Comunicações
- Waldez Góes (PDT) - Desenvolvimento Regional
- Progressistas: Ministério de Esportes
- Republicanos: Ministério de Portos e Aeroportos
A judicialização da disputa sobre o IOF intensificou o embate entre Executivo e Legislativo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os decretos visam garantir governabilidade e a prerrogativa do Executivo:
"O presidente tem que governar o país, e decreto é coisa do presidente. O governo tem o direito de propor ajustes no IOF, sim."
Os partidos defendem que o Congresso agiu corretamente ao barrar os aumentos do imposto sem o devido processo legislativo. A ação no STF visa preservar a segurança jurídica, o equilíbrio fiscal e o respeito à Constituição.