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Com cracolândia esvaziada, Estado e prefeitura destacam tratamento

A cracolândia de São Paulo registra a menor concentração de usuários em anos, com menos de 100 pessoas desde maio de 2025. Apesar das operações policiais intensificadas, movimentos sociais alertam sobre um possível deslocamento forçado dos dependentes para outras áreas da cidade.

Região da Luz, em São Paulo, regista queda de usuários de crack:

Desde 10 de maio de 2025, a região da Luz não tem mais do que 100 usuários de crack, uma diminuição significativa em relação a mais de 600 pessoas antes disso. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, as operações têm incentivado o tratamento.

Vice-governador e prefeitura:

  • Felicio Ramuth (PSD) nega "espalhamento" de usuários para outras áreas da cidade.
  • Prefeito Ricardo Nunes (MDB) concorda com a ideia de que apenas "um ou outro" usuário pode ter se deslocado.

Oposição e movimentos sociais contestam, afirmando que há relatos de deslocamentos de usuários devido à violência policial.

A operação de agosto de 2024 levou à prisão de 11 pessoas envolvidas no tráfico, além de apreensiões de mais de R$ 150 mil e drogas.

A presença policial foi intensificada em 2025, com ações da PM, Polícia Civil e GCM. A região que abrigava "fluxos" de consumo está agora esvaziada.

Evolução histórica: Desde os anos 1990, a cracolândia tem sido alvo de operações policiais. As gestões municipais alternaram entre repressão e políticas públicas, mas a questão persiste.

Futuro incerto: Ramuth admite que só será possível afirmar o fim da cracolândia em seis meses. Ambas as autoridades enfatizam a importância das ações multissetoriais para o combate à criminalidade e ao apoio aos dependentes químicos.

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