Com críticas a Lula e às emendas, Caiado diz que presidencialismo foi destruído no país
Ronaldo Caiado critica desordem institucional no Brasil e afirma que o presidencialismo está enfraquecido. O governador de Goiás também defende sua pré-candidatura à Presidência em 2026, destacando a importância de múltiplas candidaturas na centro-direita.
Ronaldo Caiado, governador de Goiás e pré-candidato à Presidência em 2026, declarou que o sistema presidencialista no Brasil foi “destruído” e que o país enfrenta uma “desordem institucional”.
Participando de um debate em São Paulo, Caiado criticou o papel do Congresso na definição dos gastos da União, afirmando que os parlamentares têm mais controle sobre as verbas do que os ministros. Ele destacou que a função dos deputados deve ser legislar e fiscalizar, não controlar o orçamento.
Caiado comentou sobre o aumento das emendas parlamentares, revelando que enquanto ele tinha acesso a R$ 1,5 milhão por ano em emendas, hoje um parlamentar do baixo clero tem R$ 100 milhões. Ele acusou a administração de Lula de fortalecer o Congresso em detrimento do Executivo.
O governador criticou a performance do presidente Lula em seu terceiro governo, considerando que a falta de um presidente forte está causando a desordem institucional.
Em relação à sua pré-candidatura, Caiado mencionou que busca apoio popular e não dependerá de acordos entre as cúpulas do União Brasil e Progressistas. Ele citou exemplos de outros pré-candidatos da centro-direita, mas também defendeu a existência de várias candidaturas na disputa presidencial de 2026.
Apesar de pressões por união entre as lideranças, Caiado argumentou que é possível ter múltiplos candidatos e questionou a ideia de que apenas um representante da centro-direita é necessário.