Com direcionamento correto, inteligência artificial pode impulsionar IDH, diz Pnud
Relatório do Pnud enfatiza a necessidade de políticas públicas voltadas para o uso responsável da inteligência artificial. De acordo com a ONU, a tecnologia pode melhorar a qualidade de vida, mas também pode aprofundar desigualdades se não for bem gerida.
Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) alerta sobre o papel da inteligência artificial no desenvolvimento humano.
No relatório divulgado em 06 de outubro, o Pnud afirma que a inteligência artificial pode ser um impulsionador, mas deve ser administrada pelos governantes para benefícios coletivos.
O Pnud menciona: "sem ação, podemos exacerbar desigualdades".
Foram ouvidas mais de 21 mil pessoas sobre o impacto da inteligência artificial. Os resultados mostram que:
- 20% já usam inteligência artificial;
- 60% acreditam que terá impacto positivo em seus trabalhos;
- 66% dos habitantes de países de baixo IDH esperam usá-la em saúde, educação ou trabalho no próximo ano.
O Pnud propõe que políticos moldem o futuro da tecnologia, priorizando:
- Inteligência artificial pró-trabalhador;
- Uso em setores que promovam efeitos positivos;
- Suporte a trabalhadores impactados;
- Modernização de sistemas educacionais e de saúde.
O relatório destaca que a inteligência artificial é mais acessível, exigindo apenas eletricidade e internet. Entretanto, enfatiza a necessidade de investir em habilidades da população.
No contexto atual, apenas 4% das crianças em países com baixo IDH possuem habilidades básicas de matemática e ciência, comparado a 67% em países de alto IDH.