Com dólar em queda, vale a pena ter ‘reservas’ em outras moedas? Em quais casos?
Diversificação cambial é essencial para investidores que buscam proteger seu patrimônio e manter o poder de compra. Especialistas recomendam uma combinação de moedas fortes para mitigar riscos e garantir liquidez em diferentes cenários econômicos.
Diversificação cambial é essencial para investidores que desejam proteger seu patrimônio, segundo especialistas do Valor Investe.
O famoso ditado "não colocar todos os ovos na mesma cesta" se aplica a investimentos e também a moedas. Com o dólar em queda, há um movimento entre brasileiros buscando alternativas para preservar o poder de compra.
No início do ano, o dólar estava em R$ 6,16, e agora é negociado abaixo de R$ 5,50. O Banco Pine já projeta um câmbio a R$ 5,40. Contudo, diversificação é a chave, e o foco deve estar alinhado ao perfil de cada investidor.
Moedas fortes e estáveis são recomendadas por especialistas. Dólar e euro, por exemplo, são considerados ótimas opções por manterem o valor e permitirem liquidez, devido a seus economias robustas e inflação controlada.
- Dólar: Ainda visto como uma moeda forte, mas com riscos políticos e fiscais crescentes nos EUA.
- Euro: Segunda moeda mais utilizada, estável e uma boa opção para quem investe ou viaja à Europa.
- Franco suíço e iene japonês: Buscados por sua estabilidade política e econômica.
Os investidores devem ponderar em quais moedas investir e como diversificar. As alternativas incluem:
- Futuros de moedas na B3
- Fundos cambiais
- Contas globais
Importante: o foco deve ser em objetivos financeiros, mais que apenas na performance de cada moeda. Isso determinará a alocação adequada para cada situação, seja para curto ou longo prazo.
Para trabalhadores que recebem em moeda estrangeira, a decisão deve considerar seus planos de residir fora ou manter despesas em reais.