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Com foco em vendas online, Ultrafarma incomoda pouco líderes do setor farmacêutico

Empresário é acusado de corrupção em operação que investiga fraudes na Secretaria da Fazenda de São Paulo. Ultrafarma, sua empresa, enfrenta desafios em um mercado dominado por grandes redes de farmácias.

Sidney Oliveira, fundador da Ultrafarma, foi preso em 12 de setembro durante a operação Ícaro, que investiga corrupção envolvendo a Sefaz-SP.

A Ultrafarma, criada em 2000, possui apenas sete lojas na zona sul de São Paulo e foca em vendas online, principalmente de medicamentos genéricos e suplementos.

Embora o faturamento da empresa não seja público, estimativas apontam que gira em torno de R$ 3 bilhões, inferior ao de grandes redes como Farmácias São João e RD Saúde, que registraram receitas superiores a R$ 8 bilhões e R$ 41,8 bilhões respectivamente.

A Ultrafarma investiu R$ 827,2 milhões em publicidade em 2024, tornando-se o 8º maior anunciante do Brasil. No entanto, sua estratégia publicitária, que inclui uma campanha com um avatar de Oliveira, pode ser arriscada, considerando as margens de lucro do setor.

A política de altos descontos da empresa também é questionada, pois implica negociações complexas com a indústria. O setor farmacêutico, com um faturamento de R$ 103,1 bilhões em 2024, continua a ser dominado por grandes redes, que encontram maior sucesso ao oferecer serviços além da venda de produtos.

A Ultrafarma não é associada à Abrafarma, e seu presidente comenta que a operação Ícaro é emblemática, especialmente com a reforma tributária prestes a ser implementada.

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