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Com guerra comercial de Trump, Brasil amplia venda de calçados para os EUA e de soja para a China

Brasil se beneficia com aumento das exportações para os EUA e China, especialmente nos setores de calçados e soja. Apesar disso, especialistas alertam para os riscos de dumping chinês e instabilidade nos investimentos globais.

Brasil é Beneficiado pelo Tarifaço de Trump

Um mês após o tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, o Brasil começa a notar efeitos positivos em setores como calçados e soja.

Oportunidades emergem com importadores americanos buscando substituir produtos chineses. A China, por sua vez, tem aumentado suas compras de soja do Brasil.

Ex-secretário Welber Barral alerta para a instabilidade causada pela guerra comercial entre EUA e China, que afeta investimentos globais.

Tarifas Elevadas: Trump impôs tarifas de até 145% sobre produtos chineses, começando a aumentar as tarifas em fevereiro.

Exportação de Soja: Embarques para a China cresceram 34% entre janeiro e março, totalizando US$ 6,7 bilhões.

Novas parcerias no setor alimentício: A Della Foods fechou envio de cinco contêineres de alimentos para os EUA, prevendo aumento de 50% na demanda.

Indústria de Móveis: EUA são o principal destino dos móveis brasileiros, com potencial de crescimento de 47,9%.

Setor de Calçados: Vendas para os EUA cresceram 34,8% no último ano. A USAFLEX se beneficia da procura por novos fornecedores.

Risco de "dumping": Enquanto oportunidades surgem, o setor teme aumento de importações de calçados chineses no Brasil.

Impactos na Indústria Têxtil: Aumento nas consultas a empresas brasileiras devido às tarifas impostas sobre produtos chineses.

Logística: Barral menciona a bagunça no comércio internacional e seus efeitos financeiros negativos, afetando custos de transporte e seguros.

Os setores no Brasil reconhecem tanto oportunidades quanto riscos neste novo cenário econômico global.

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