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Com juros altos, aluguel de ações pode ser estratégia para quem está na Bolsa

Custódia remunerada permite que investidores lucrem com ações alugadas mesmo em mercados instáveis. Operação oferece segurança e continuidade na recepção de proventos, mas com remuneração modesta.

Custódia Remunerada é uma alternativa para ganhar com ações na Bolsa sem vendas, especialmente em tempos de juros altos.

Funciona como aluguéis de imóveis, proporcionando maior proteção ao proprietário dos papéis. A B3 exige garantias dos locatários, enquanto as corretoras cuidam da operação.

Podem ser alugados:

  • Ações
  • ETFs
  • Fiagros
  • BDRs
  • FIIs
  • FIPs

O aluguel pode ser cancelado a qualquer momento e os proventos continuam a ser recebidos pelo proprietário, conhecido como doador.

A remuneração é baixa, em torno de 2% ao ano (0,1652% ao mês), e há taxas retidas pela corretora e Imposto de Renda.

Durante o empréstimo, o tomador não pode participar de assembleias, e o doador deve declarar a operação no Imposto de Renda.

Analistas recomendam a custódia remunerada, pois não traz custos e pode oferecer uma remuneração adicional. A remuneração varia com a volatilidade do ativo.

O ativo mais alugado em janeiro foi o ETF BOVA11. Papéis de alta liquidez, como ações de bancos e Petrobras, são os mais demandados.

Marcos Moreira afirma que mesmo com a baixa rentabilidade, alugar ativos pode ser vantajoso para quem espera uma alta futura.

Para alugar ações, o investidor precisa aceitar condições da corretora e poderá continuar vendendo ativos normalmente. O retorno da titularidade ocorre em 3 a 4 dias úteis após o cancelamento.

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