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Com lucro e alta margem financeira, Azul busca linha com União

Azul reporta lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no 1º trimestre de 2025, superando perdas do ano anterior. Apesar dos resultados positivos, a companhia busca apoio financeiro do governo para enfrentar desafios de endividamento.

Azul é uma das companhias aéreas mais rentáveis do mundo, com lucro líquido de R$ 1,65 bilhão no 1º trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 1,05 bilhão em 2024. A margem de lucro líquido foi de 30,7%, superando concorrentes internacionais.

O lucro em dólares foi de US$ 288 milhões, contra um prejuízo de US$ 210,2 milhões no ano anterior. A margem EBIT atingiu 27,45%, com lucro EBIT de US$ 257,9 milhões.

O governo Lula considera criar uma linha de apoio financeiro para companhias aéreas, focando na Azul, que enfrenta dificuldades de renegociação de dívidas. A proposta pode utilizar até R$ 2 bilhões do FGE.

O desempenho operacional da Azul foi classificado como bom pelo BTG, com capacidade aumentada em 16% e receita líquida de R$ 5,39 bilhões, um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior. Apesar disso, a dívida bruta cresceu 42,2% comparada ao 1º trimestre de 2024, totalizando R$ 34,66 bilhões.

O CEO John Rodgerson destacou a demanda robusta e os quase 8 milhões de passageiros transportados no 1º trimestre, um aumento de 10% em relação ao ano passado.

A Azul também enfrenta desafios como a desvalorização do real e o aumento dos custos com combustível e inflação, mas Rodgerson está otimista sobre as oportunidades no mercado doméstico e internacional.

Em resumo, a Azul está focada em otimizar sua malha, gerenciar custos e melhorar a experiência do cliente, enquanto comete esforços significativos para redução de dívidas.

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