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Com mais apoios, nova marcha de aposentados na Argentina desafia governo Milei nesta quarta-feira

Aposentados e grupos de apoio se mobilizam em Buenos Aires para exigir condições dignas de aposentadoria em meio a cortes orçamentários severos. A manifestação ocorre enquanto o governo debate medidas para firmar uma nova dívida com o FMI, gerando tensão nas ruas.

Aposentados marcham em Buenos Aires nesta quarta-feira, 19, para exigir aposentadoria digna ao governo de Javier Milei, após duros ajustes fiscais.

A manifestação contará com o apoio de torcidas organizadas, sindicatos e movimentos sociais, e ocorra uma semana após um protesto violento que resultou em dozens de feridos e detidos.

O evento coincide com uma discussão na Câmara dos Deputados sobre um decreto governamental que busca apoio para uma nova dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A Argentina precisa de fundos para fortalecer suas reservas em meio a nervosismo nos mercados e intervenção do Banco Central para evitar a queda do peso.

A manifestação é esperada a partir das 17h em frente ao Congresso, com presença de centenas de manifestantes. A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, classificou a marcha como tentativa de desestabilização.

Desde cedo, a segurança intensificou as medidas com caminhões e cercas de metal nas proximidades do Congresso. Mensagens em telões alertam que “protesto não é violência” e que a polícia reprimirá qualquer ato contra a República.

O governo busca evitar a repetição do caos da semana passada, onde houve cerca de 45 feridos e mais de 100 detidos em confrontos.

Desde sua posse em dezembro de 2022, Milei aplica cortes severos nos gastos públicos, afetando especialmente os aposentados. Atualmente, cerca de 60% deles recebem um salário mínimo de aproximadamente R$ 1.500, e um bônus de R$ 400 foi congelado. O fornecimento de medicamentos gratuitos também foi reduzido, e os preços dobraram no último ano.

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