Com ministros no governo, PP e PSD indicam nomes de oposição para CPI do INSS
Partidos indicam representantes para a CPI do INSS, que se tornará um campo de disputa política. A expectativa é que a comissão investigue fraudes e irregularidades nos benefícios previdenciários enquanto enfrenta pressões internas de alianças governistas e oposicionistas.
Indicações para a CPI do INSS começaram menos de 24 horas após a leitura do requerimento pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP).
Partidos da base do governo Lula, como PP e PSD, selecionaram representantes com perfis oposicionistas.
- PSD: Sidney Leite (AM) como titular e Carlos Sampaio (SP) como suplente. Leite é autor de projeto que visa impedir descontos indevidos em aposentadorias.
- PP: Senadores Esperidião Amin (SC) (titular) e Luiz Carlos Heinze (RS) (suplente). Amin criticou a tentativa de controle do governo sobre a CPI.
O PL desistiu de reivindicar a relatoria, conforme Sóstenes Cavalcante (RJ), e enfrenta uma disputa interna por vagas. Com 11 parlamentares pleiteando, o PL terá direito a seis vagas, com pelo menos uma destinada ao Partido Novo.
A presidência da CPI pode ser ocupada pelo senador Omar Aziz (PSD), um pleito dos governistas.
O PT indicou Paulo Pimenta (RS) como um dos membros, com a segunda vaga ainda indefinida.
A CPI do INSS terá início no segundo semestre, conforme proposta da deputada Coronel Fernanda (PL).