Com Motta e Alcolumbre no exterior, Orçamento deve ficar para abril
A ausência dos presidentes do Senado e da Câmara deve atrasar a votação do Orçamento para 2025, originalmente programada para a próxima semana. Enquanto isso, o governo busca adequar o projeto a novas demandas, incluindo a expansão de programas sociais.
Viagem ao exterior dos presidentes do Senado e da Câmara altera votação do Orçamento de 2025
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), viajarão com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão entre 24 a 27 de março, adiando a votação do Ploa (projeto de lei orçamentária anual) para o período de 31 de março a 4 de abril.
A votação estava inicialmente marcada para os dias 18 e 19 de março, mas a ausência de Alcolumbre e Motta levanta a possibilidade de adiamento. Os congressistas aguardam o relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA), que se reuniu com o governo para ajustar o texto e incluir recursos para os programas Gás para Todos e Pé-de-Meia.
Impacto da falta de Orçamento:Sem aprovação do orçamento, o Executivo opera com um duodécimo, o que garante o pagamento de despesas essenciais. O governo Lula solicitou alterações no Ploa para manter R$ 3,6 bilhões para o Gás para Todos, sendo que R$ 600 milhões já estavam no projeto anterior.
- O novo ofício pede uma redução de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família.
- O programa Pé-de-Meia poderá receber até R$ 12 bilhões.
- Os estudantes beneficiários recebem R$ 200 por matrícula e até R$ 9.200 ao final do ensino médio.
A regularização do Pé-de-Meia enfrenta desafios para inclusão de recursos no Orçamento sem violar o teto de gastos. O TCU deu 120 dias para que o governo acerte essa questão.
Conclusão:A votação do Ploa deve ocorrer na próxima semana, com ajustes futuros para atender aos programas sociais.