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Com MP travada, reajuste de servidor será por projeto de lei

Governo busca formalizar acordos de reajustes com servidores públicos por meio de projeto de lei, garantindo pagamento retroativo. Medida visa também reestruturar carreiras e modernizar a avaliação de desempenho no funcionalismo público.

Governo enviará projeto de lei para formalizar 38 acordos de reajuste, devido a impasses na tramitação de medidas provisórias no Congresso.

O PL, com urgência constitucional, mantém os moldes da MP e trata do aumento e reestruturação das carreiras no serviço público.

O pagamento dos salários com reajuste retroativo a 1º de janeiro está garantido, programado para 2 de maio.

A MP, enviada em dezembro, não avançou devido a impasses legislativos. Presidentes da Câmara e do Senado planejam resgatar o antigo rito de tramitação das MPs, que prevê votação por uma comissão mista.

A decisão de enviar o PL foi alinhada entre a ministra Esther Dweck, o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o líder do governo, José Guimarães.

Urgência constitucional exige tramitação em 45 dias; caso contrário, o PL tranca a pauta da Câmara.

A MP venceria em abril, mas será renovada por 60 dias para garantir o pagamento dos reajustes.

Impacto do projeto será de R$ 17,9 bilhões em 2025, com R$ 8,5 bilhões de impacto total em 2026. O reajuste médio entre 2023 e 2026 será de 27%.

O PL também propõe:

  • Reestruturação das carreiras do funcionalismo público
  • Criar duas novas carreiras: Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e Desenvolvimento Socioeconômico
  • Alongar prazos de progressão nas carreiras
  • Transformar 14.989 cargos vagos em novos cargos, sem impacto orçamentário
  • Reestruturar 25.7 mil cargos na educação
  • Estabelecer novos instrumentos para avaliação de desempenho

O governo visa avançar na organização e valorização do serviço público com estas iniciativas.

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