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Com novo marqueteiro, Zema se diferencia de Tarcísio e adota estratégia de ataques a Lula

Zema intensifica críticas ao governo Lula em busca de protagonismo eleitoral, enquanto Tarcísio de Freitas adota postura conciliadora. Manifestações refletem divergências na estratégia da direita para as eleições presidenciais de 2024.

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), busca se destacar na corrida presidencial com uma estratégia de ataques ao governo federal, contrastando com a postura conciliadora do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Recentemente, o embate entre Zema e Lula (PT) ocorreu durante eventos no Palácio do Planalto em Minas Gerais. Zema criticou o inchaço da máquina pública e relembrando a gestão do PT em Minas, enquanto Lula defendeu o crescimento do PIB e questionou investimentos de Jair Bolsonaro (PL) no estado.

Os desentendimentos provocaram desconforto, com tentativas de amenizar a tensão por parte do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Zema continuou criticando o governo federal, afirmando em redes sociais que está "equilibrando as contas" enquanto o presidente está "em modo avião".

Zema também desqualificou as comparações com Bolsonaro, e chamou os investimentos federais em Minas de insuficientes, dizendo que Lula está desconectado da realidade.

A mudança na estratégia de Zema se dá após a troca de seu marqueteiro, com um foco maior em críticas a Lula e busca por projeção nacional. Apesar disso, ele nega intenções presidenciais, se definindo como um "mineiro inconformado".

Nos bastidores, acredita-se que sua figura pode beneficiar nomes do seu grupo político, como o vice-governador Mateus Simões.

Por outro lado, Tarcísio de Freitas tem adotado um tom mais diplomático, elogiando Lula por priorizar obras em São Paulo. Isso, no entanto, gerou descontentamento entre aliados de Bolsonaro, mas Tarcísio é visto como um forte candidato à presidência.

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