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Com NY e Copom, Ibovespa interrompe série de 6 altas e cai 0,42%

Ibovespa encerra em queda após sequência de ganhos, refletindo movimento de ajuste no mercado. A volatilidade deve persistir na bolsa, com atenção voltada à inflação e às decisões do Copom.

Ibovespa encerra série de altas, fechando com baixa de 0,42%, a 131.954,90 pontos. O giro foi de R$ 24,1 bilhões, após oscilar entre 131.813,03 e 132.712,52 pontos. Na semana, acumula ganho de 2,37% e, no mês, alta de 7,50%; no ano, avança 9,75%.

Ações como Minerva (BEEF3; +8,41%), Marfrig (MRFG3; +6,70%) e JBS (JBSS3; +4,27%) se destacaram, enquanto Embraer (EMBR3; -6,72%), Petz (PETZ3; -4,54%) e LWSA (LWSA3; -3,99%) compuseram a ponta negativa.

Entre as blue chips, ajustes em Vale (VALE3; -0,31%) e Petrobras; esta última virou para alta marginal no fechamento.

O analista Inácio Alves destacou que a realização do Ibovespa é natural após alta sequência. A Selic foi elevada para 14,25%, o maior patamar desde 2016. A volatilidade deve persistir, com foco na inflação e nas metas fiscais.

Os juros futuros já precificam uma alta de 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Copom, elevando a Selic a 14,75%.

O head da mesa de renda variável, Anderson Silva, comentou que a alta na Bolsa pode ser uma antecipação a cortes de juros, com fluxo de capital estrangeiro impulsionando o mercado. O dólar chegou a R$ 5,6758, em alta de 0,49%.

Silva ressaltou a atratividade dos emergentes, como o Brasil, e destacou ações do setor frigorífico, como Marfrig, JBS e Minerva, que se beneficiaram de resultados trimestrais positivos.

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