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Com queda de ações e crise do mercado de luxo, Swatch avalia sair da bolsa, diz CEO

CEO da Swatch revela esperança de privatização, mas alerta que processo pode ser demorado. A fabricante enfrenta desafios financeiros, com ações em queda e um mercado de luxo em dificuldades.

A Swatch está considerando a possível privatização da fabricante de relógios suíça, segundo seu CEO, Nick Hayek. Ele afirmou que isso “levará tempo” e expressou esperança em encontrar alguém que possa ajudar nesse processo.

As ações da Swatch subiram 4,3% em Zurique após os comentários. A empresa, que também possui as marcas Blancpain e Breguet, enfrenta desafios devido à queda de 18% nas ações nos últimos 12 meses.

Hayek mencionou a privatização como algo benéfico, mas não está disposto a assumir dívidas para comprar os acionistas. A performance da empresa foi prejudicada por um mercado difícil, incluindo o aumento de custos e a fraca demanda na China.

No ano passado, o lucro total do grupo caiu 74,5%, resultando em 304 milhões de francos suíços (US$ 346 milhões). Apesar disso, a empresa decidiu manter sua capacidade de produção para se preparar para uma recuperação esperada em 2025.

Durante o evento, Hayek fez comentários bem-humorados sobre a busca de um parceiro para a privatização, mencionando Christophe Lovis e Elon Musk. Ele ressaltou que a Swatch precisa de tempo para avançar nesse processo.

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