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Com recorde de inscritos, leilão de áreas do pré-sal em dezembro terá sete blocos

Leilão das áreas do pré-sal em dezembro é o maior desde 2022, com demanda crescente mesmo diante de críticas ambientais. A expectativa é que o governo arrecade R$ 160 milhões em bônus de assinatura se todas as áreas forem vendidas.

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) anunciou que sete áreas do pré-sal terão leilão em dezembro, recebendo manifestações de interesse de petroleiras.

Esse é o maior número de inscritos desde 2022, evidenciando o apetite do setor por novas reservas, mesmo diante da pressão de organizações ambientalistas.

A ANP irá leiloar sete das 13 áreas apresentadas, o que pode resultar em uma arrecadação de R$ 160 milhões em bônus de assinatura. O bônus é fixo e ganha a empresa que oferecer maior volume de petróleo ao governo.

  • Áreas que vão a leilão: Esmeralda, Ametista, Jaspe, Citrino, Larimar, Ônix e Itaimbezinho.
  • Bônus de assinatura:
    • Esmeralda: R$ 33,7 milhões
    • Ametista: R$ 1 milhão
    • Jaspe: R$ 52,2 milhões
  • Percentual mínimo de óleo-lucro na Jaspe: 16,72%.

A Petrobras manifestou interesse em exercer o direito de preferência na área Jaspe, permitindo sua participação no consórcio vencedor, independentemente do resultado do leilão.

Este será o segundo leilão de 2025, após o primeiro em junho, que ofereceu 34 blocos fora do polígono do pré-sal, gerando controvérsias com organizações ambientalistas.

No leilão, estão habilitadas grandes petroleiras como Chevron, Shell, e estatais da China, Colômbia e Qatar, além de petroleiras independentes brasileiras.

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