Com risco de guerra, Índia e Paquistão têm mais de 340 armas nucleares
Conflito na Caxemira ressurge com intensidade, enquanto Índia e Paquistão intensificam ataques, provocando mortes e temores por uma escalada nuclear. A histórica rivalidade entre os dois países, marcada por décadas de disputas e violência, atinge seu pico com as ações mais agressivas desde a guerra de 1971.
Conflito na Caxemira: Ataques de Índia e Paquistão deixam 34 mortos e comprometem acordo de cessar-fogo de 2021.
A escala do conflito representa a maior ofensiva militar desde 1971.
Ambos os países possuem um arsenal nuclear, totalizando mais de 340 armas nucleares (dados de 2024 do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo):
- Índia: 172 ogivas
- Paquistão: 170 ogivas
As potências nucleares são a 6ª e 7ª do mundo, atrás dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A Índia realizou seu 1º teste nuclear em 1974; o Paquistão, em 1998. O arsenal indiano é considerado mais potente:
- Índia: potência média de 10 a 40 kilotons
- Paquistão: 5 a 12 kilotons
Ambos os países não têm ogivas ativas, o que torna a escalada nuclear improvável, apesar dos temores.
A ofensiva indiana, chamada Operation Sindoor, atacou 9 localidades, resultando em 26 mortes e uma retaliação paquistanesa que matou 8.
Nova Delhi alega atacar a infraestrutura terrorista, justificando a ação em resposta a agressões anteriores. O Paquistão nega envolvimento e atribui a ofensa a terroristas separatistas.
A disputa pela Caxemira começou em 1947 e tem sido marcada por conflitos, denúncias de violações de direitos humanos e insurgência separatista.