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Com Selic a 15%, quais empréstimos ficam mais caros?

Aumento da Selic para 15% impacta negativamente a maioria das linhas de crédito no Brasil. A exceção ficou por conta do cheque especial e do consignado do INSS, que apresentaram redução nas taxas de juros.

Copom aumenta a Selic em 0,25 ponto percentual, fixando-a em 15% ao ano.

Desde o início do ciclo de aperto monetário em setembro de 2024, sete das oito principais linhas de crédito pessoal encareceram, mas uma, o cheque especial, se tornou mais acessível.

Os juros do cheque especial caíram de 145,87% para 127,97% ao ano entre outubro de 2024 e junho de 2025.

Fatores da queda:

  • Percepção de menor risco pelos bancos;
  • Menor endividamento e inadimplência;
  • Expectativa de alta da Selic menor que o previsto.

Professor Henrique Castro da FGV aponta que um teto de juros, implementado em 2019, estimula a competição entre os bancos, fazendo com que eles reduzam as taxas para atrair clientes.

Consignado do INSS também barateou devido à competição e ao ajuste no teto de juros.

Impacto da Selic: A taxa básica de juros é fundamental para os empréstimos, afetando o custo de captação dos bancos. Quando a Selic sobe, os empréstimos tendem a ficar mais caros.

Fatores que influenciam os juros:

  • Valor da Selic;
  • Custos operacionais;
  • Inadimplência esperada;
  • Lucros almejados pelos bancos;
  • Impostos das instituições financeiras.

O professor Chaia esclarece que uma alta de 0,5 ponto percentual na Selic pode encarecer as linhas de crédito em 1,5 ponto percentual, mas outros fatores podem causar variações opostas nos juros.

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