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Com tarifaço de Trump, Tarcísio aprende que submissão a Bolsonaro tem limite

Tarcísio de Freitas enfrenta um dilema entre sua lealdade a Bolsonaro e a pressão das sanções de Trump. A situação demonstra a dificuldade de conciliar interesses políticos com a responsabilidade de governar São Paulo em um momento crítico.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, enfrenta um dilema entre seu papel como gestor pragmático e a lealdade a Jair Bolsonaro. Recentemente, ele foi impactado pelas sanções de Donald Trump, que afetam fortemente o estado que governa.

As sanções visam "punir" o Brasil e foram apoiadas pela família Bolsonaro. Tarcísio, em vez de criticar Trump, defendeu o ex-presidente brasileiro, alegando que Lula não tinha culpa pelas sanções e reiterando uma justificativa de Trump sobre censura no Brasil.

Pouco antes, Tarcísio havia elogiado uma postagem de Trump sobre assuntos brasileiros, o que gerou descontentamento. Ele tentou, então, atribuir a culpa da situação apenas a Lula, que, segundo ele, provocou Trump durante a cúpula do Brics ao criticar seu protecionismo.

Apesar dos erros de Lula, as sanções de Trump foram consideradas desproporcionais. Tarcísio, que aspira a uma carreira presidencial, deve entender que em diplomacia, ações têm mais peso que palavras. Ele precisa colocar os interesses de seu estado à frente de alianças políticas.

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