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Com 'tarifaço', portfólios globais estão se remodelando e incluindo Brasil, diz Esteves, do BTG

André Esteves destaca que a atual turbulência econômica americana está beneficiando o Brasil, atraindo investidores para o mercado local. Ele ressalta que o país, com valuations atrativos, se tornou uma opção interessante para grandes fundos internacionais.

André Esteves, presidente do conselho de administração do BTG Pactual, destacou uma remodelação nos portfólios globais, com redução da participação dos EUA, beneficiando o Brasil.

Ele afirmou que grandes fundos de pensão estão diversificando sua exposição em Treasuries e dólar. Apesar de a bolsa parecer no zero a zero, os juros altos e a desvalorização do dólar indicam mudanças importantes.

Durante o painel na Global Managers Conference 2025, Esteves reconheceu que, embora a economia americana esteja estável, inseguranças afetam a força do dólar. Ele mencionou que entre fevereiro e maio, a turbulência nos EUA beneficiou mercados emergentes, especialmente o Brasil, que está barato e com boas empresas.

Esteves comentou que notícias internacionais influenciam os preços dos ativos e questionou a continuidade desse movimento, afirmando que “o mercado está em pausa”. Ele destacou uma mudança no ambiente internacional, onde os EUA atraíram capital como um “buraco negro financeiro”.

A guerra comercial traz mais oportunidades que riscos para o Brasil, que mantém boas relações com diversos países. Esteves enfatizou que o Brasil, como exportador de commodities, está menos vulnerável à guerra tarifária, ao contrário da Europa.

Por fim, ele concluiu que o Brasil está atraindo atenção com seus valuations baratos e que há espaço para melhorias na economia, o que é bem visto pelos investidores.

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