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Comissão de Ética pune ex-ministro de Bolsonaro por caso das joias sauditas

Bento Albuquerque é penalizado por tentativa de importar joias sem declaração e pode ter sua reputação afetada por três anos. A decisão da Comissão de Ética foi tomada após o escândalo envolvendo os presentes recebidos pela então primeira-dama.

Ex-ministro Bento Albuquerque sofreu “censura ética” por tentar trazer joias da Arábia Saudita ao Brasil sem fiscalização. O caso foi revelado pelo Estadão e resultou no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

A Comissão de Ética Pública da Presidência puniu Albuquerque, mas poupou outros dois envolvidos: Júlio César Vieira Gomes e Marcelo da Silva Vieira.

A sanção é uma mancha no currículo e tem validade de três anos. Albuquerque voltou do Oriente Médio com as joias, mas foram retidas pela Receita Federal por não declaração, já que objetos acima de R$ 1 mil devem ser informados.

As joias estavam com Marcos André Soeiro, assessor de Albuquerque, que trazia uma escultura dourada de cavalo e um estojo de joias da marca Chopard.

Ao saber da retenção, o ex-ministro tentou liberar os objetos na alfândega, mencionando seu cargo e afirmando que eram presentes para Michelle Bolsonaro.

A apreensão ocorreu em outubro de 2021, e Bolsonaro buscou liberar a carga em pelo menos oito oportunidades, envolvendo órgãos como o Itamaraty e a Receita.

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