Comissão Europeia faz empréstimo de 1 bilhão de euros à Ucrânia a partir de ativos russos congelados
Com novo desembolso, a União Europeia reafirma seu compromisso com a Ucrânia, especialmente na reconstrução após a agressão russa. O total de apoio financeiro já soma 4 bilhões de euros em 2023, com a promessa de antecipar mais aportes conforme necessário.
A Comissão Europeia anunciou, nesta quinta-feira, 20, um novo desembolso de 1 bilhão de euros como parte do empréstimo excepcional de ajuda macrofinanceira (AMF) à Ucrânia. Este valor será reembolsado com recursos de ativos estatais russos congelados na União Europeia.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou que com esse pagamento, a UE reafirma seu compromisso com a Ucrânia, ajudando na recuperação da economia e nas infraestruturas críticas danificadas pela agressão russa.
Com esse novo empréstimo, a AMF totaliza 18,1 bilhões de euros, fortalecendo o papel da UE como principal doadora desde o início da guerra. A iniciativa de empréstimos de Aceleração Extraordinária de Receita (AIE), liderada pelo G7, visa fornecer cerca de 45 bilhões de euros à Ucrânia.
Até agora, a Comissão Europeia já disponibilizou 4 bilhões de euros à Ucrânia neste ano. O Executivo comunitário está em negociações com Kiev sobre futuros desembolsos e se mostrou disposto a antecipar fundos conforme as necessidades do país.
O comissário de Economia, Valdis Dombrovskis, ressaltou que a ajuda financeira é crucial para manter a estabilidade macroeconômica da Ucrânia e apoiar sua luta contra a agressão russa.
Este desembolso coincide com o início da cúpula ordinária de primavera da UE, onde o apoio à Ucrânia é um dos temas prioritários.